domingo, 23 de setembro de 2012

Acampamento - Outubro de 2012




O Marquinhos, nosso líder dos jovens, mandou fotos do lugar onde acontecerá o acampamento:

Fotos do lugar:






















Como chegar:



sábado, 22 de setembro de 2012

ELIAS NÃO CLAUDICAVA


GUERRA DOS TRONOS. QUEM É O SEU REI?


Texto Base: I Reis 18: 21
 21 
Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.

O texto fala do momento em que Elias reuniu todo o Israel, os 450 profetas de Baal e os 400 profetas do Poste-Ídolo (Aserá-mãe de Baal) no monte Carmelo, próximo ao mar Mediterrâneo, para o conhecido “duelo de holocaustos”, e pergunta o Profeta do Senhor ao povo de Israel a quem eles gostariam de seguir, que Deus eles seguiriam.

O rei Acabe até então era o pior de todos os reis de Israel, pois fazia o que era mal aos olhos do Senhor, casou-se com uma pagã que adorava a Baal, instigou o culto idólatra e construiu um templo a Baal e Aserá em Samaria (I Reis 16:29-33). Mas não era apenas o casal real que desobedecia a Deus, o povo também se distanciou do Senhor preferindo agradar ao rei e as imposições do palácio adorando a Baal, mas também tentando agradar a Jeová, O EU SOU. Neste tempo a rainha Jezabel já perseguia os profetas do Senhor, talvez pelo medo da concorrência, e os matava sem piedade.

No monte Horebe, alguns dias depois do holocausto, Deus fala pra Elias que 7000 servos não se renderam, não adoraram a Baal. Antes Deus já havia guardado 100 profetas pela obediência de Obadias.

Este era o retrato da vida espiritual da terra de Israel, terra que dizia que servia a Deus, povo que tinha em Betel e Dã pontos de adoração em verdadeira distorção aos mandamentos do Senhor para o culto, e flertava com a idolatria.

Elias faz então a pergunta do texto. “Coxear” significa claudicar, mancar, capengar, pender para um lado. Outra tradução (NVI) “diz oscilar de um lado para outro”. E o que Elias quer saber é até quando o povo de Israel estaria tentando agradar dois senhores. Porque ele (Elias) já havia escolhido a quem servir, mesmo pagando o preço de ser chamado de perturbador de Israel que, aliás, até era o perturbador, mas do mal que estava instalado e institucionalizado na nação, o preço de ser perseguido, de ser caçado pelo Rei, de ser ameaçado de morte pela Rainha. Mas Elias sabia a quem servia (I Reis 18:15). Em algumas traduções o termo “cuja face estou” é traduzido por “a quem sirvo”.

O tema da juventude no mês de agosto dizia: Guerra dos Tronos. Quem é o seu Rei? Neste tema, que abrange obediência, serviço, envolvimento, representatividade, pensemos: A quem servimos? Por que é impossível coxear, cambalear entre dois senhores, inevitavelmente agradar-se-á mais a um (Mateus 6:24). Jesus nos advertiu quanto a isso. Mas é possível isso acontecer na igreja, esse grupamento que diz que está sob o senhorio de Cristo. E antes de seguirmos, precisamos ver os conceitos de Igreja, a igreja de Cristo é aquela noiva que se encontrará com o Senhor Jesus no tempo correto e será a reunião de todos os santos do mundo, independente de cor, raça e denominação ou corrente teológica; e tem a igreja física, local, instituição constituída sob os preceitos legais da sociedade formada por santos (crentes) mas que pode estar permeada por crentes nominais; e é nesta igreja que podem estar aqueles que estão coxeando entre dois pensamentos. Porque quem não vive na igreja, ou não conhece a Cristo ou já fez a sua opção em não querer segui-lo.

Interessante notar a ironia de Elias para com o povo, se vocês acham que Deus é o DEUS então segui-o, mas se vocês acham que é Baal então segui-o. Note que o que Elias quer é que o povo decida e faça com o coração, tem que ser de verdade, com todo o seu coração, com toda a sua alma e entendimento e, consequentemente, com suas ações. Elias confronta o povo, pois este sabia dos milagres que Deus fizera no passado e na história da nação, embora já dividida, eles conheciam o Deus todo poderoso, mas não obedeciam integralmente, não obedeciam de coração.

Fico perplexo que a igreja da atualidade faz exatamente isso, conhece o Senhor, mesmo que superficialmente, mas conhece; lê a Bíblia, mesmo que desconfiada, mas lê; ora, mesmo que rapidamente ou como ritual vazio, mas faz; mas também flerta com o mundo com outros deuses que encontra por aí.

O nome crente-cristão-evangélico, não deveria ter variações, mas tem. “Crente de verdade” deveria ser um termo redundante, mas infelizmente não é. Então, como pode um crente ser desonesto, não pagar as suas dívidas por ser caloteiro, ser mentiroso, ser fofoqueiro e, às vezes, dentro do seio das igrejas, usar de palavras vulgares e torpes nas rodas e no Facebook? Como pode usar de sensualidade nas roupas e comportamento, não perdoar e não querer perdoar, não se alegrar com as vitórias de seu irmão, não chorar com as penúrias de seu irmão, não esboçar um filete de amor, seja em carinho, compaixão, oração de intercessão ou ajuda material? Queridos não se enganem o vir aos cultos para sacrificar o corpo vivo e agradável, cantar, estudar, mas sem obediência está perdendo seu tempo, continua coxeando com dois pensamentos. Paulo aos Romanos 12:1-2

 1 
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

 2 
E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

 nos mostra que devemos nos apresentar em culto racional, que deve ser agradável ao Senhor, não agradável a nós: o culto é a Ele! E (aditiva) não devemos nos conformar com esta época, este mundo, não podemos servir ao Senhor e namorar as coisas do mundo, deve haver transformação do nosso eu, da nossa vida, para que possamos experimentar a vontade do Senhor para nossa vida e para a Igreja.

Optar por seguir ao Senhor com exclusividade – e é assim que Ele quer: com exclusividade - requer obedecer e “pagar o preço” por isto. Elias, como já disse, passou maus momentos por obedecer ao Senhor, mas, por seus atos e relatos, vemos que não se arrependeu. Elias encarava os problemas de frente. Mas talvez alguém pense que Elias era um super profeta. Talvez tenha sido mesmo, mas, em Tiago 5:17, nos diz que era homem como nós sujeitos as mesmas paixões. No próprio livro de I Reis cap. 19 vemos um momento de profundo estresse emocional de Elias, momento de frustração, de perder o foco, de vazio e solidão em que queria até a morte e desistir de tudo, inclusive de ser profeta. Mas reconheceu o senhorio de Deus sobre sua vida quando o sentiu frente a frente e continuou sua jornada. E mesmo nesse momento de profunda crise, não flertou com qualquer dúvida sobre a quem servir, quem era seu Rei.

Então, homens deste tempo Pós-moderno de natureza líquida, também sujeitos às mesmas paixões, talvez com ingredientes e cenários diferentes, mas com a mesma essência, estarão coxeando até quando entre dois pensamentos?

Optar pelo Senhor é obedecê-lo (Lucas 6:46)

 46 
Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?

Como chamar Jesus, o dono da igreja, de Senhor sem obedecê-lo, não é possível ter a vida alicerçada na rocha, que é a continuação de Lucas 6:46. Israel também sabia dos livramentos que Deus havia feito ao povo, sabia das histórias de Abraão, Isaque e Jacó, de José, de Davi, porém bandearam-se para Baal. E nós sabemos de tudo o que eles passaram e sabemos do sacrifício de Cristo por nós, do início da Igreja, da salvação, do testemunho dos Apóstolos, da ação do Espírito Santo. Até quando muitos coxearão entre dois pensamentos? Escolha a quem seguir, escolha a quem servir, escolha seu Rei, escolha seu Deus.  

Lissandro Fontes

sábado, 1 de setembro de 2012

Matrículas Abertas!


Desde pequeno me pergunto qual a importância da escola e as respostas foram se ampliando com o passar dos anos. Hoje a vejo como um ambiente desafiador, que nos leva a questionar tudo aquilo que já conhecemos e nos faz entender mais sobre o desconhecido. É claro que sempre passamos por dificuldades, mas desistir nunca pode ser uma saída. Não para quem busca conhecer sempre além.

Na escola aprendemos a formar opiniões, a conviver em sociedade, a respeitar autoridades, dentre outras coisas que enfrentaremos no "mundo real”. Quem não frequenta a escola pode muito bem formar seu caráter, conviver em sociedade e respeitar autoridades, mas, com certeza, não terá tantas oportunidades de evitar erros já experimentados como aquele que simulou a realidade em uma escala menor, dentro da escola.

Algo semelhante acontece na escola bíblica. Nela, aprendemos valores morais muito maiores, porém com um diferencial importantíssimo: o material didático. Enquanto na maioria das escolas o foco é conhecer mais sobre o homem e tudo a sua volta, na escola bíblica, buscamos aprender mais sobre Deus. E, da mesma forma que alguém que não frequenta uma escola comum, aquele que não frequenta a escola bíblica terá uma defasagem na sua formação como cristão. Obviamente, ele poderá ser um cristão sem participar da escola bíblica, porém não terá as mesmas oportunidades de aprendizado e troca de experiências que aquele que tem este privilégio.

Diante disto, só me resta convidá-lo a aprender sobre a história de uma nova vida com Cristo, entender a ciência por trás da criação, estudar a lei da gravidade do pecado, a química entre Deus e seus filhos e a matemática divina, onde UMA prova de amor multiplicado por UM Salvador é igual a INFINITOS dias na presença do Senhor.

Anderson Justino



Nossa escola bíblica dominical (PIEBA - 2012)

Lissandro, nosso professor





sexta-feira, 27 de julho de 2012

A GUERRA DOS TRONOS

Autor: Marcos Verissimo Junior.
Texto: 1 Samuel 8


Vivemos em uma época de guerra, onde o tempo é o inimigo e a pressão do dia a dia a sua arma. A vida e a forma como lidamos com ela é uma consequência das batalhas, são os resquícios desta guerra. No meio de toda essa confusão e agitação quase que militar, somos obrigados a fazer uma escolha. Temos que escolher quem é o nosso rei.

Na bíblia semelhante agitação viveu o povo de Israel no fim do período dos juízes. Em 1SAMUEL, capítulo oito, o povo estava querendo um rei, eles queriam alguém que fosse capaz de suprir a sua necessidade de liderança militar: um homem forte, corajoso, alguém independente para que o povo fosse independente, assim eles teriam tranquilidade e paz social. O problema é que Israel já tinha um Rei, aliás, um Rei que dava paz, supria as suas necessidades, libertara de outros povos, um Rei de verdade, mas que o povo esqueceu.

Naquela época o povo era instruído pelos juízes e profetas, Samuel era o juiz na época e, seguindo as leis judaicas, consequentemente os seus filhos iriam sucedê-lo na próxima geração. A questão era que os filhos de Samuel eram problemáticos e o povo não queria vê-los como um dos seus líderes. Veja:

 1Sm 8:(5) E disseram-lhe: "Tu já estás idoso, e teus filhos não andam em teus caminhos; escolhe agora um rei para que nos lidere, à semelhança das outras nações".

Uma justificativa plausível foi levada até Samuel e o povo, através de alguns representantes, exigiu que se instituísse um rei em Israel. Porém essa não era a vontade de Deus. Como lemos na seguinte passagem:

1Sm 8:7-9 (7) E o Senhor lhe respondeu: "Atenda a tudo o que o povo está lhe pedindo; não foi a você que rejeitaram; foi a mim que rejeitaram como rei. (8) Assim como fizeram comigo desde o dia em que os tirei do Egito, até hoje, abandonando-me e prestando culto a outros deuses, também estão fazendo com você. (9) Agora atenda-os; mas advirta-os solenemente e diga-lhes que direitos reivindicará o rei que os governará".

Nestas passagens podemos observar dois aspectos. O primeiro é que assim como o povo costumamos focar nossas vidas nos problemas apresentados, como no caso dos filhos de Samuel, ao contrário do profeta que procurou focar na solução. Ele procurou saber a vontade de Deus primeiro. O segundo é que na verdade o povo apresentou este problema a Samuel como desculpa dos seus verdadeiros anseios. Neste texto fica mais claro o real desejo deles.

1Sm 8:19-20 (19) Todavia, o povo recusou-se a ouvir Samuel, e disseram: "Não! Queremos ter um rei. (20) Seremos como todas as outras nações; um rei nos governará, e sairá à nossa frente para combater em nossas batalhas".

É interessante ver que Deus fala para Samuel adverti-los de quanto o outro Rei requisitaria. Qual o preço desta escolha? Não sairia barato (ver 1SM 8.10-18). O Rei verdadeiro exigia muito menos e ofertava muito mais.

Veja como Deus trabalha conosco: nem sempre Deus vai intervir na sua vida com uma tribulação para te ensinar algo, às vezes, o pior que Deus pode fazer para nós é permitir que a nossas vontades sejam atendidas, um bom exemplo disso está escrito em Romanos 1.28.

Mas você deve estar se perguntando: O que o povo de Israel queria era pecado? A resposta é não. Às vezes apenas o que eu quero é uma vida tranquila, nem almejo ser um milionário, mas gostaria de ter um bom emprego, casar, fazer faculdade, viajar, enfim, nada de errado nisto. Se ficarmos apenas na superfície desta questão paramos aqui, mas vamos mais fundo, o que eu quero na verdade é ser o rei da minha vida.

Quando propus o tema “guerra dos tronos”, você pode ter pensando em algo do tipo “Deus x diabo”, “pecado x santidade” ou coisas assim, mas não, a verdadeira guerra se dá por querermos o trono que não é nosso, e a pergunta necessária a fazer é quem é o seu rei? Você ou Deus?

Depois de Samuel ter avisado o povo sobre as consequências da sua escolha Deus escolhe para eles o rei tão esperado e da forma como eles queriam.

1Sm 9:1-2 (1) Havia um homem de Benjamim, rico e influente, chamado Quis, filho de Abiel, neto de Zeror, bisneto de Becorate e trineto de Afia. (2) Ele tinha um filho chamado Saul, jovem de boa aparência, sem igual entre os israelitas; os mais altos batiam nos seus ombros.

Acho que Saul, assim como você e eu, não era uma pessoa ruim, ele era um cara de Deus e conhecedor das leis, uma pessoa que todo mundo gostava, tinha boa reputação e um potencial muito grande para ser um bom líder. Se você for jovem já deve ter ouvido falar, por estes dias, do potencial que você tem, que você é inteligente (nem sempre), capaz, que tem energia de sobra, enfim assim como ele (Saul) você poderia ser um ótimo rei.

O problema não está em você reconhecer o seu potencial, desde que seja verdadeiro, está em querer ser o rei onde já existe um.

Temos que pensar que o melhor lugar do mundo é no centro da vontade de Deus. Quando esqueço isso, os meus desejos se tornam os meus opressores, e me engano achando que o que estou fazendo não é errado.

Passo o dia trabalhando, estudando, travando uma guerra em busca de uma paz impossível de ser alcançada assim. Sem tempo e com muitas preocupações na cabeça, começo a me esquecer de quem eu sou e fatalmente quem é o meu Rei. Esqueço-me de servi-lo, de trabalhar para Ele, de estudar para Ele, enfim esqueço que Ele está aqui. Cresço para que Ele “diminua” em mim (Jo 3:30).

Nosso inimigo é bom em transformar bênçãos em maldição. A boa noticia é que Deus é ótimo em transformar maldições em bênçãos. Quando me coloco no lugar de Deus tudo aquilo que conquistei ou que estou tentando conquistar se vira contra mim e não consigo a paz que tanto queria. Porém quando Deus está no trono da minha vida até as “maldições” se tornam bênçãos para mim e finalmente encontro a paz que procuro
.
Se você aceitou a Cristo, volte-se para Ele. Ele prometeu que iria aliviá-lo, busque-o de verdade (Mt 11:28). Trabalhe para Ele, conheça-o melhor, tudo, mesmo que difícil, ficará mais leve assim.  Entregue as suas angústias diárias nas mãos daquele que realmente poderá resolvê-las, converse com Ele, Deus está mais perto do que você imagina e sempre disposto a trocar umas ideias com você. E acredite: a resposta sempre vem.

Se você ainda não o aceitou, extingue o vazio que está dentro do seu coração: aceite a Cristo e nunca mais terá sede. (Rm 10.9)

Esta guerra já está vencida. Basta agora você escolher quem é o seu rei. Esta escolha é mais do que diária, é em todos os passos do seu dia, em todas as suas atitudes. Experimente.
Obs.: O autor deste texto ainda está aprendendo tudo isto, porém quando coloca em prática a satisfação em Cristo é garantida.

Referências

Botelho, Marcos. Guerra dos tronos. Disponível em áudio em: <http://www.4shared.com/mp3/7c4aimyW/marcos_botelho_guerra_dos_tron.html/>. Acesso em: 22 jun 2012.

Bíblia Software. The Word. Disponível em: < http://www.theword.net/>.

Tripp, Paul. Instrumentos nas mãos do Redentor. Editora Nutra , 2010, São Paulo.